Vidinha complicada, mas perfeitinha

Tenho refletido um pouco sobre a vida aos quase 30, e notei que podemos chamá-la de um pouco engraçada, se não legal.Continuo saindo para dançar, como aos 20 anos, só que agora volto para casa com dor nos joelhos, pés e até coluna..dependendo da night..Fico na rua até tarde conversando com os amigos, só que agora mortaaaa e não mais deslumbrando o peguete da noite. Ficamos rindo de tudo que fizemos.Faço aos quase 30 praticamente tudo que o quero... saio, gasto o que quero com bebidas, a roupa para aquela night, salto de pára-quedas, asa delta, escalo, viajo, pago a academia e falto, pois agora tenho independência financeira. Não preciso, como aos 20, esperar a mesada dos pais ou contar os trocadinhos que sobraram com a bolsa auxílio de estagiária (olha que comunicação paga mal).Hoje, continuo me apaixonando “desapaixonando”, conhecendo homens, mas não fico chorando e ligando toda hora como aos 20. Meu lema é: não me quer, tem quem queria. Hoje, aos quase 30, me amo mais do que nuca e posso dizer que sou muito mais feliz.Continuo, como na época dos 20 anos, brigando com meus pais, pois pensamos muitooo diferentes, mas hoje dou mais valor ao amor e carinho que eles merecem. Logo depois da “briga” vou correndo dar beijinhos e pedir desculpas. Isto, aprendi com o tempo. Mas sempre soube que eles são as pessoas mais importantes da minha vida.Pois bem, cheguei a conclusão que aos quase 30 posso fazer tudo que fazia aos 20, sendo que com muito mais maturidade e prazer. E não venham com este papo de Britney Jones, pois quem confia em si sabe ser feliz de qualquer forma e até mesmo com um potão de sorvete maravilhosooooo.